PROGRAMAÇÃO DO 2º HQ EM PAUTA

Como parte da programação, de 1º de julho a 22 de agosto de 2010, teremos a
Exposição "OS PERSONAGENS DE SPACCA - DO ESBOÇO À PUBLICAÇÃO".

Em mais de trinta anos de carreira, o cartunista Spacca desenhou um incontável número de personagens. O inseguro príncipe regente Dom João VI, o boa vida Jubiabá, o destemido Santos Dumont e o intrépido pintor Debret são alguns deles. Fruto de muita pesquisa e exercícios criativos, esses seres de papel povoaram de tiras publicadas em jornais até adaptações de obras literárias ou históricas para os quadrinhos. Numa exposição inédita, Spacca revela em 20 painéis seu processo de criação.

SÁBADO, 31 DE JULHO DE 2010

11h00: Documentário “Guia rápido de como entender os quadrinhos”,
com Scot McCloudEm uma conversa informal, que deu origem a esse documentário, Scot McCloud traçou um panorama dos quadrinhos, desde sua origem, passando pela criação dos super-heróis até os independentes da atualidade. Em pouco tempo de documentário, ele faz os menos familiarizados com o gênero entenderem técnicas usadas por quadrinhistas famosos e, assim, conseguir uma leitura mais atenta de HQs.

11h30: Sessão comentada do filme “Rocketeer”, com André Morelli
Antes do início da sessão, o jornalista de quadrinhos e crítico de cinema André Morelli fará um breve comentário de quinze minutos a respeito do filme e sua relação com a HQ original. Após a sessão, Morelli voltará a falar por mais quinze minutos.
Logo após, Morelli se dirigirá para o saguão da biblioteca para uma sessão de autógrafos de suas obras.

14h00: ANÁLISE DE PORTIFÓLIOS, com Eddy Barrows e Felipe MassaferaOs desenhistas da DC Comics Eddy Barrows e Felipe Massafera avaliarão portifólios de artistas que estão começando suas carreiras como desenhistas. Serão dicas importantes de profissionais que já estão no mercado de quadrinhos e que sabem o que oferecer aos editores.

14h30: Palestra “O personagem de quadrinhos: simulacro da realidade”, com Spacca
Todo personagem de ficção - cinema, literatura, teatro, HQ... - é uma simulação de uma pessoa de verdade. Por mais fantástico que seja seu mundo, ele deve parecer que é alguém que existe de fato, e deve convencer que tem vida própria, que pensa, que sente, que age. Um personagem de quadrinhos é construído "por fora", a partir do que ele tem "por dentro". Mais que construído, ele é "descoberto" pelo quadrinhista, que o desenha tentando aprender como ele já é, acreditando que o personagem existia antes mesmo do primeiro traço. A postura física, as roupas, os gestos e tudo o que é visto expressam sua personalidade, seus desejos e frustrações, seus ideais e crenças. Só assim esses personagens serão capazes de contar alguma coisa a respeito do NOSSO mundo e de nós mesmos...
Nessa palestra, Spacca pretende esmiuçar os bastidores desses personagens em quadrinhos, expondo suas técnicas de criação e desenvolvimento.
Logo após a palestra, Spacca se dirigirá para o saguão da biblioteca para uma sessão de autógrafos de algumas de suas obras.

16h00: Mesa-redonda “Além da barreira editorial entre o Brasil e a Argentina”, com Eloar Guazzelli e Claudio Roberto Martini, sob mediação de Paulo Ramos
A Argentina fica bem mais perto do Brasil do que os Estados Unidos, o Japão e os países da Europa. Apesar disso, os quadrinhos destes países são muito mais conhecidos por aqui do que os da nação vizinha. Historicamente, existe uma muralha editorial que barra a entrada das historietas, salvo exceções como Mafalda, as mulheres alteradas de Maitena, as tiras de Macanudo. Além desse muro existe uma rica e farta produção, que rivaliza as demais obras estrangeiras que aportam no Brasil. A mesa procura revelar um pouco mais os quadrinhos argentinos, ainda tão desconhecidos dos leitores daqui.
Durante essa mesa-redonda, o desenhista Laudo Ferreira Júnior fará o registro do evento por intermédio de várias caricaturas.
Logo após a mesa-redonda, Paulo, Cláudio e Guazzelli se dirigirão para o saguão da biblioteca para uma sessão de autógrafos de algumas de suas obras.

18h00: Debate “HQs nostálgicas e modernas: é possível gostar das duas?”, com Maurício Muniz e Marcelo Naranjo, sob mediação de Jota Silvestre
Os fãs mais jovens que debocham da inocência das histórias em quadrinhos dos anos 1950 muitas vezes desconhecem o contexto histórico em que foram publicadas. Na outra ponta, alguns leitores veteranos agarram-se à memória afetiva das revistas que leram na infância e não conseguem enxergar qualidades na produção atual. Quem tem razão? Há um período dos quadrinhos melhor que o outro? Ou tudo é uma questão de aproveitar o que cada fase tem de positivo e simplesmente se divertir? Por que este tipo de debate na Internet quase sempre ganha um clima de “Fla-Flu”? Dois renomados profissionais dos quadrinhos, ambos com passagem por editoras e publicações, vão expor suas ideias sobre esta aparente dicotomia entre nostalgia e modernidade.
Durante esse debate, o desenhista Laudo Ferreira Júnior fará o registro do evento por intermédio de várias caricaturas.
Logo após o debate, Jota e Maurício se dirigirão para o saguão da biblioteca para uma sessão de autógrafos de algumas de suas obras.

19h00: Sessão de autógrafos com todos os participantes do evento.Os participantes das palestras, mesas e debates estarão disponíveis para dedicatórias em seus respectivos trabalhos publicados. Após essa sessão de autógrafos, o primeiro dia do evento será encerrado.


DOMINGO, 01 DE AGOSTO DE 2010

11h00: Sessão comentada de filme “Superman II – A aventura continua”,
com André Morelli
Antes do início da sessão, o jornalista de quadrinhos e crítico de cinema André Morelli fará um breve comentário de quinze minutos a respeito do filme e sua relação com a HQ original. Após a sessão, Morelli voltará a falar por mais quinze minutos.
Logo após, Morelli se dirigirá para o saguão da biblioteca para uma sessão de autógrafos de suas obras.

14h00: Palestra "A guerra dos gibis: heróis de papel X vilões de carne e osso”, com Gonçalo Jr.
Nos livros "A guerra dos gibis I" e "A guerra dos gibis II", o autor Gonçalo Junior revela que os quadrinhos, trazidos ao Brasil pela primeira vez pelo jornalista Adolfo Aizen - e recusados por Roberto Marinho, seu chefe na redação de O Globo -, provocaram uma verdadeira guerra entre editores, políticos e moralistas de plantão. Um pouco dessa história feita de heróis de papel e vilões de carne e osso será explicado por Gonçalo nessa palestra.
Logo após a palestra, Gonçalo se dirigirá para o saguão da biblioteca para uma sessão de autógrafos de algumas de suas obras.

15h30: Mesa-redonda “Quadrinhos no Brasil e no Exterior: como nosso mercado deveria funcionar”, com Eddy Barrows e Danilo Beyruth, sob mediação de Maurício Muniz
Nessa mesa, serão abordadas as diferenças entre trabalhar com estrutura e roteiristas do exterior em comparação com os recursos e talentos existentes no Brasil. Serão levantadas várias questões, entre elas quais são as dificuldades do mercado nacional e como os três artistas convidados percebem a recepção a seu trabalho em nosso mercado, frente a profissionais e leitores; existem bons roteiristas no Brasil?; com quais os convidados preferem trabalhar?; o que preferem: super-heróis ou quadrinhos autorais?; qual a perspectiva da produção de HQs para o mercado brasileiro no futuro?; com quais personagens consagrados gostariam de trabalhar e com quais trabalhariam apenas à força?; quais são seus profissionais favoritos das HQs no Brasil e no exterior?
Durante essa mesa-redonda, o desenhista Laudo Ferreira Júnior fará o registro do evento por intermédio de várias caricaturas.
Logo após a mesa-redonda, Maurício, Barrows e Beyruth se dirigirão para o saguão da biblioteca para uma sessão de autógrafos de algumas de suas obras.

17h30: Debate “Scans: ilegal, mas irreversível?”, com Levi Trindade e André Morelli, sob mediação de Jota Silvestre
Como todos os demais produtos de entretenimento, também os quadrinhos lançaram mão da Internet para se promover. Autores independentes e pequenas editoras vêm usando a rede mundial para divulgar seus trabalhos. Mas há um outro cenário, paralelo, que tomou conta da Internet: o dos “scans”, revistas digitalizadas sem autorização dos donos dos direitos autorais e disponibilizadas gratuitamente. Ninguém nega que a prática é ilegal e, ao mesmo tempo, quase impossível de combater. Por que as editoras não tiram proveito deste formato para promover seus produtos? Um leitor que baixa revistas para ler está cometendo crime? E um jornalista que usa este material digital apenas como fonte de pesquisas? Baixar histórias inéditas no país é pirataria? Os debatedores, um editor e um jornalista, vão apresentar os dois lados da questão.
Durante esse debate, o desenhista Laudo Ferreira Júnior fará o registro do evento por intermédio de várias caricaturas.
Logo após o debate, Jota, Morelli e Trindade se dirigirão para o saguão da biblioteca para uma sessão de autógrafos de algumas de suas obras.


18h30: Sessão de autógrafos com todos os participantes do evento.
Os participantes das palestras, mesas e debates estarão disponíveis para dedicatórias em seus respectivos trabalhos publicados. Após essa sessão de autógrafos, o evento será encerrado.

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